terça-feira, 1 de junho de 2010

Bom ânimo!

Paz, queridos,
Recebi esse texto por e-mail. Muito edificante!
Abraços!




“... advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos."
I Tessalonicenses 5:14.

"Conta-se que uma família foi forçada a sair de sua casa quando tropas inimigas invadiram a localidade onde viviam.
Para fugir aos horrores da guerra, perceberam que sua única chance seria atravessar as montanhas que circundavam a cidade.
Se conseguissem êxito na escalada, alcançariam o país vizinho e estariam a salvo.
A família compunha-se de umas dez pessoas, de diversas idades.
Reuniram-se e planejaram os detalhes: a saída de casa, por onde tentariam a difícil travessia.
O problema era o avô.
Com muitos anos aos ombros, ele não estava muito bem.
A viagem seria dura.
- "Deixem-me", falou ele.- "Serei um empecilho para o êxito de vocês. Somente atrapalharei. Afinal, os soldados não irão se importar com um homem velho como eu".
Entretanto, os filhos insistiram para que ele fosse.
Chegaram a afirmar que se ele não fosse eles também ali permaneceriam.
Vencido pelas argumentações, o idoso cedeu.
A família partiu em direção à cadeia de montanhas.
A caminhada era feita em silêncio.
Todo esforço desnecessário deveria ser poupado.
Como entre eles havia uma menina de apenas um ano, combinaram que, a fim de que ninguém ficasse exausto, ela seria carregada por todos os componentes da família, em sistema de revezamento.
Depois de várias horas de subida difícil, o avô se sentou em uma rocha.
Deixou pender a cabeça e quase em desespero, suplicou:
- "Deixem-me para trás. Não vou conseguir. Continuem sozinhos”.
- "De forma alguma o deixaremos. Você tem de conseguir. Vai conseguir", falou com entusiasmo o filho.
- "Não", insistiu o avô, "deixem-me aqui".
O filho não se deu por vencido.
Aproximou-se do pai e energicamente lhe disse:
- "Vamos, pai. Precisamos do senhor. É a sua vez de carregar o bebê".
O homem levantou o rosto.
Viu as fisionomias cansadas de todos.
Olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de treze anos.
O garoto era tão magrinho e parecia estar realizando um esforço sobre-humano para segurar o pesado fardo.
O avô se levantou.
- "Claro", falou, "é a minha vez. Passem-me o bebê".
Ajeitou a menina no colo.
Olhou para o seu rostinho inocente e sentiu uma força renovada.
Um enorme desejo de ver sua família a salvo, numa terra neutra, em que a guerra seria somente uma memória distante tomou conta dele.
- "Vamos", disse, com determinação. "Já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando".
O grupo prosseguiu, com o avô carregando a netinha.
Naquela noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo.
Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram terminar. Inclusive o avô.
Se alguém a seu lado está preste a desistir das lutas que lhe compete, ofereça-lhe um incentivo.
Recorde da importância que ele tem para a pequena ou grande comunidade em que se movimenta.
Lembre-o que, no círculo familiar, na roda de amigos ou no trabalho voluntário, ele é alguém que faz a diferença.
Ninguém é substituível.
Cada criatura é única e tem seu próprio valor.
Uma tarefa pode ser desempenhada por qualquer pessoa, mas uma pessoa jamais substituirá a outra.
Não permita que ninguém fique à margem do caminho, somente porque não recebeu um incentivo, um estímulo, um motivo para prosseguir, até a vitória final."

(Autor Desconhecido)

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