terça-feira, 1 de setembro de 2009

O tempo da despedida...

Paz, querido leitor
Estou com um aperto no coração agora... rs... Acabei de vender o meu piano, para fazer uma nova aquisição (um piano eletrônico). No fim das contas, será algo melhor, pois poderei ter mobilidade com o instrumento, poderei levá-lo para outros lugares, e assim contribuir com a obra. Mas, sabe? Mesmo assim fiquei com um apertinho no peito, pois ali estudei tantas peças, ele fez parte de tantas comemorações da nossa família... Quantas vezes eu estive ansiosa por alguma coisa, e depois de tocar, sentia-me tão tranquila... Mesmo quando não tinha ninguém me olhando (acho que principalmente!!! rs). Eu o ganhei com 15 anos: era o presente mais sonhado de uma menina que estudou música por tantos anos... E ele veio! Com muita pompa, digamos assim... rs... Enfim, acabou sendo esquecido por alguns anos, enquanto eu estudava para ser psicóloga, mas retornou às minhas mãos no ano passado, para que eu pudesse desfrutar de suas teclas e sons... O tempo chegou pra ele, e pra mim também!
Agora, uma reflexão... O tempo sempre chega, querido(a). Estou me sentindo saudosa por causa de algo material (embora simbolicamente haja uma história em tudo isso). Eu deixei ir o meu piano... Mas e quando falamos de pessoas? Você tem cuidado dos que estão ao seu redor? Você tem evangelizado os que estão ao seu redor? E quando o tempo vier??? Eles (ou você) estão preparados para encontrarem-se com o Senhor? O tempo da partida sempre vem, nos deixando apenas as lembranças... e que estas sejam positivas e sem arrependimentos.
Deus o(a) abençoe! PAZ!!!

Um comentário:

Ed disse...

Oi, Babi!

Esse piano realmente deve ter um valor inestimável pra você e sua família. Ele foi, literalmente, um instrumento nas mão de Deus não só para alcançar a sua vida, mas também para ministrar em você o dom da música sacra para edificação e alcance de outras vidas. O piano se vai, mas o talento fica e se renova em outro instrumento. Como você bem diz: o ciclo dele passou. É sempre bom lembrar que o nosso também passará e, assim como esse piano cumpriu bem o propósito para o qual Deus o designou, que  nós possamos também sermos lembrados, como instrumentos vivos nas mãos de Deus, cumprindo bem o chamado para o qual Ele nos convocou.

Em Cristo,

Ed