Bem,
estou aqui a digitar meu primeiro relato do ano e acho que esse exercício pode
me ajudar colocar um pouco de ordem em minha cabeça levemente confusa. Estou me
sentindo um pouco ansiosa, mas isso na verdade é algo muito permanente em mim.
Eu não estou ansiosa. Eu SOU ansiosa. Acho que é mais um aspecto de minha
personalidade bem insegura e vulnerável, que acredita que se preocupando com as
coisas, vai evitar que coisas ruins aconteçam. Enfim, eu não tenho o que
reclamar do ano passado. Foi muito bom! Por que não dizer ótimo? Foi excelente!
Eu cresci profissionalmente; tive o meu ambiente de trabalho reformado e em
melhores condições de atendimento; aprendi um pouco mais sobre mim e os limites
que preciso me impor e aos outros; fiz terapia; fiquei mais bonita (ainda não
mais magra, mas chego lá); comprei um carro maravilhoso, que superou as minhas
expectativas; creio que descobri o que gosto de fazer pra Deus, que é ministrar
sobre as pessoas (descobri que posso tocar e cantar ao mesmo tempo, que prefiro
cantar a tocar piano, que posso ministrar sobre as pessoas, fazendo-as sentir
que elas podem alcançar a Deus); também fui convidada para dar uma palestra
sobre sexualidade, acho que foi muito bom mesmo, amei a experiência; conheci
gente nova, igrejas novas; rompi com o ministério de louvor e com tudo o que
não acredito; sinto-me mais leve, desobrigada de certas coisas que colocavam
sobre mim; mais tranquila em decepcionar as pessoas – isso ainda me incomoda,
mas menos... Enfim, foram MUITAS BENÇÃOS!!!!!!! Sem falar na viagem a BH duas
vezes para congressos espirituais. E agora? E pra esse ano? Quais são as metas,
objetivos, buscas? Casar, ficar mais bonita, crescer mais no consultório? Mudar
de igreja, conhecer gente nova, viajar? Talvez... Talvez... Mas no fundo, no
fundo mesmo, sabe o que eu queria? Aprender a não ser mais tão ansiosa e
conseguir ajudar as pessoas com o ensinamento que eu adquirir durante o ano.
Acho que se eu alcançar isso, me sentirei mais feliz... Não sei... Quem sabe?
Por Bárbara Melo.
Quero ser como uma borboleta nas mãos...
No momento ainda informe
E sentindo as dores do processo
Não importa.
Quero ser como uma borboleta nãos mãos do Criador.
Por Bárbara Melo.
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