sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Borboleta nas mãos...


Bem, estou aqui a digitar meu primeiro relato do ano e acho que esse exercício pode me ajudar colocar um pouco de ordem em minha cabeça levemente confusa. Estou me sentindo um pouco ansiosa, mas isso na verdade é algo muito permanente em mim. Eu não estou ansiosa. Eu SOU ansiosa. Acho que é mais um aspecto de minha personalidade bem insegura e vulnerável, que acredita que se preocupando com as coisas, vai evitar que coisas ruins aconteçam. Enfim, eu não tenho o que reclamar do ano passado. Foi muito bom! Por que não dizer ótimo? Foi excelente! Eu cresci profissionalmente; tive o meu ambiente de trabalho reformado e em melhores condições de atendimento; aprendi um pouco mais sobre mim e os limites que preciso me impor e aos outros; fiz terapia; fiquei mais bonita (ainda não mais magra, mas chego lá); comprei um carro maravilhoso, que superou as minhas expectativas; creio que descobri o que gosto de fazer pra Deus, que é ministrar sobre as pessoas (descobri que posso tocar e cantar ao mesmo tempo, que prefiro cantar a tocar piano, que posso ministrar sobre as pessoas, fazendo-as sentir que elas podem alcançar a Deus); também fui convidada para dar uma palestra sobre sexualidade, acho que foi muito bom mesmo, amei a experiência; conheci gente nova, igrejas novas; rompi com o ministério de louvor e com tudo o que não acredito; sinto-me mais leve, desobrigada de certas coisas que colocavam sobre mim; mais tranquila em decepcionar as pessoas – isso ainda me incomoda, mas menos... Enfim, foram MUITAS BENÇÃOS!!!!!!! Sem falar na viagem a BH duas vezes para congressos espirituais. E agora? E pra esse ano? Quais são as metas, objetivos, buscas? Casar, ficar mais bonita, crescer mais no consultório? Mudar de igreja, conhecer gente nova, viajar? Talvez... Talvez... Mas no fundo, no fundo mesmo, sabe o que eu queria? Aprender a não ser mais tão ansiosa e conseguir ajudar as pessoas com o ensinamento que eu adquirir durante o ano. Acho que se eu alcançar isso, me sentirei mais feliz... Não sei... Quem sabe?

Quero ser como uma borboleta nas mãos... 
No momento ainda informe
E sentindo as dores do processo 
Não importa.
Quero ser como uma borboleta nãos mãos do Criador.

Por Bárbara Melo.

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